terça-feira, 23 de agosto de 2011

Coluna da Jô

Coluna da Jô

Oi gente!

Tudo bem? Como vocês passaram a semana? Conseguiram colocar em prática algumas ideias da semana passada? Querem compartilhar algo conosco?

Hoje eu gostaria de recomendar um texto para vocês, e, a partir dele, tecer alguns comentários. Vamos lá?

Contradições[1]

“Há contradições tão óbvias em nossa vida. Juramos nunca ficar iguais a nossa mãe, mas nos pegamos gritando no mesmo tom que ela. Sabemos que nunca manipularíamos os outros como nosso chefe nos manipula e, então, nos pegamos fazendo o mesmo.

Parecemos enxergar muito bem o que está “lá longe”, enquanto “aqui perto” é uma desordem. Relaxe! Tudo isso faz parte do processo de nossa doença. Isso se chama negação. Transpor a negação ao que realmente está acontecendo em nossa vida é o primeiro passo para a recuperação.

Talvez aquilo que percebemos “lá longe” seja o que precisamos ver “aqui perto”. Vou prestar atenção.”

A primeira reflexão é sobre o que a autora conceitua como doença. Para ela, quando não nos atemos no “aqui e agora”, no presente, desenvolvemos doenças emocionais, tais como, ansiedade e depressão. Pessoas deprimidas ou ansiosos não são pessoas psicologicamente saudáveis...O equilíbrio nos torna saudável. Pensem nisso.

A outra reflexão que eu proponho é a seguinte: quantas vezes nos pegamos criticando determinadas atitudes de determinadas pessoas, e, inconscientemente, repetimos o mesmo ato, as mesmas atitudes...Já li, uma vez que as atividades que criticamos nos outros, são, na verdade, as nossas atitudes que sabemos que estão erradas, e não conseguimos mudar.

Outras vezes, criticamos a atitude de outra pessoa, mas na verdade, estávamos com ciúmes ou inveja.

E, ainda, em alguns casos, é o medo de lidar com uma situação nova, que nos leva às críticas....

Por isso meus amigos, vocês percebem a importância de se ter uma boa saúde mental e emocional? Percebem a grande necessidade de ser uma pessoa equilibrada? Quando estamos doentes (instáveis), não conseguimos agir de forma racional e ponderada. Não conseguimos ver o que está debaixo dos nossos olhos. Tendemos a amplificar as coisas, a ver o que não existe e criticar algo ou alguém que não deveria ser criticado; pois a crítica, na verdade, é para nós mesmos.

Pensem nisso!

Inté!



[1] Schaef, Anne Wilson. Meditações para mulheres que fazem demais. Verus Editora. 2007. P.224

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