quarta-feira, 30 de março de 2011

Irmandade Da Adaga Negra (IAN)

Capas Americanas
Bom...inspirada na Coluna de ontem da minha amiga Jô, hoje resolvi falar um pouco sobre a Irmandade Da Adaga Negra, a qual me proporcionou conhecer um universo super excitante e magnífico, sem dizer nas amizades que fiz também por sua causa. Exemplo disso é a minha amiga e irmã de adaga Joely Pinheiro, a Jô!
Mas vamos por partes...

1- Como conheci a Irmandade:
Bem, a forma como descobri os livros da Irmandade foi um tanto quanto diferente e inusitado. Pra quem não sabe sou grande fã de animes (desenhos japoneses) e mangás (quadrinhos japoneses), e um dos meus animes favoritos é Inuyasha. Uma amiga virtual que conheci em decorrência desse meu gosto por animes, me indicou que lesse fanfictions  (estórias desenvolvidas por fãs com seus personagens favoritos, sejam eles literários, de seriados, filmes, desenhos, animes...)com os personagens Sesshoumaru e Rin do citado anime (que é meu casal favorito dos animes). Então conheci o universo das ficts no site ff.net. E justamente aí que me deparei com a Irmandade. Como? Bem...havia uma menina que estava fazendo adaptação dos 2 primeiros livros da série lá no ff.net. Ela substituía as personagens do livro pelas personagens do anime. Eu simplesmente ADOREI a estória desde a 1ª postagem dessa menina. No entanto, quando ela estava adaptando já o 2º livro da série, ela sumiu! Simplesmente desapareceu!Puf!
Tentei lhe enviar emails pra saber o que tinha acontecido e tal, mas nunca recebi resposta e  a menina nunca mais voltou a postar. Assim, fui obrigada a procurar os livros que deram origem às referidas adaptações. Foi então que encontrei os ebooks da série, comecei pelos 2 primeiros livros, então resolvi procurar comunidades realcionadas no orkut, até que encontrei a comunidade Irmandade da Adaga Negra, notei como ela era uma comunidade dinânica e super movimentada (coisa um pouco incomum em comunidades), e a administração da comu é super receptiva, acolhedora e muito prestativa. Lá consegui os ebooks dos demais livros e pude tirar algumas dúvidas. Conheci tantas outras pessoas/fãs dessa série e fiz muitas amizades. Nesta comunidade encontrei o tópico Chá com os Irmãos e me inscrevi, desde então meu circulo de amizades virtuais só tem aumentado e tenho podido encontrar pessoas super especiais como a Jô!

2- Os Livros e seu Universo:

Bom...o universo vampírico trazido pela autora J.R.Ward em seus livros é totalmente diferente daquele a que estamos acostumados. Aqui não encontraremos vampiros que brilham na luz do sol, que bebem sangue de animais, que bebem sangue produzido sinteticamente, que são aversos a crucifixos, água benta e alho...
Os vampirões apresentados nesta série são machos valorosos e muito viris, extremamente sexys, leais , letais e possessivos em relação à suas fêmeas. Não podem sair à luz do sol e se alimentam única e exclusivamente de sangue de sua própria espécie. Os machos se alimentam de fêmeas (que podem ser suas Shellans (esposas), companheiras sexuais ou não) e as fêmeas se alimentam dos machos da espécie. Eles podem até se alimentar de sangue humano ou de comida humana, mas estes não lhes satisfazem e não lhes dão a força necessária para viver.
Nestes livros os inimigos naturais da sociedade vampírica não são os lobisomens, estes nem são mencionados aqui. Os guerreiros da Irmandade lutam contra os lessers ou como nos foi traduzido: os redutores. Estes são humanos sem almas que vivem para exterminar os Irmãos e a comunidade vampírica. São mortos se apunhalados no peito. São convertidos em lessers pelo Ômega, seria a representação do mal na série, ele que recolhe as almas dos humanos que recruta para executar seus planos contra os vampiros.
Os vampiros por sua vez, foram criados pela Virgem Escriba. Esta é vista como a mãe da raça e tida como sua divindade. Ela possui um laço muito estreito com a Irmandade sendo conselheira direta do Rei.
Cada um dos irmãos possui algum tipo de maldição ou habilidade especial atribuida pela própria Virgem Escriba.Cada livro da série conta a tragetória específica de 1 dos Irmãos. E até o presente momento já foram lançados 9 livros (o último teve seu lançamento oficial na data de ontem 29/03/2011 nos EUA).
Aqui no Brasil a editora Universo dos Livros é que tem-nos feito a publicação. Até agora já foram lançados aqui os 5 primeiros livros.
Vale observar que esta não é uma série adolescente e sim adulta, já que está recheada de violência, palavrões (os quais nas publicações brasileiras foram abrandadas) e sexo.
Abaixo segue a lista de todos os livros até agora lançados:

1- Amante Sombrio - Wrath e Beth (Dark Lover)
2- Amante Eterno - Rhage e Mary (Lover Eternal)
3- Amante Desperto - Zsadist e Bella (Lover Awakened)
4- Amante Revelado - Butch e Marisa (Lover Revealed)
5- Amante Liberto - Vishous e Jane (Lover Unbound)
6- Amante Consagrado - Phury e Cormia (Lover Enshrined)
6.5- Compêndio - Guia para Entendidos (Compendium)
7- Amante Vingado - Rehvenge e Helena (Lover Avenged)
8- Amante Meu - John e Xhex (Lover Mine)
9- Lover Unleashed (sem tradução ainda) - Payne e Manny
 
Capas brasileiras
Todos os livros são ótimos, mas como em toda série, há sempre aquele (s) livro(s) pelo (s) qual (is) nos identificamos mais. No meu caso, meus preferidos até agora são o 1º, o 2º, o 3º, o Compêndio, e o 7º livros.
É uma leitura viciante e extremamente envolvente. Eu realmente RECOMENDO!!!

=)
OBS: Pretendo, a partir do próximo post, trazer resenha de cada um dos livros da série para vocês!

terça-feira, 29 de março de 2011

Coluna da Jô


Coluna da Jô – 28/03/11
Oi gente! Tudo bem? E aí: conseguiram tirar 15 minutinhos na semana que passou para lerem? O que vocês leram?
Bom, na semana que passou li dois ótimos romances históricos, que eu recomendo: “A Vidente” de Hanah Howell e “Desejo Concedido” de Megan Maxwell. Romances históricos são um dos meus temas preferidos em leitura; pois englobam romance, história e geografia de países longínquos e exóticos. Adoro aqueles que se passam nas Highlands escocesas, durante a Idade Média e os que se passam na Inglaterra do século XIX.
Outro gênero de leitura que eu gosto muito é aquela dita “sobrenatural”. Vampiros, lobos, fadas, duendes, etc., povoam minha imaginação, desde que eu era criança. Nunca tive medo, pois a fantasia sempre foi minha melhor amiga. Ela me levou às Highlands da Escócia até a Nova Iorque contemporânea. Já fui uma princesa numa torre, uma guerreira numa batalha épica, uma lady em um baile de gala, uma vampira em Boston....É por isso que eu gosto tanto de ler.
Dentre os sobrenaturais, há uma série sobre vampiros que eu amo: “Irmandade da Adaga Negra”, de J. R. Ward. É uma série apaixonante e viciante. Seus leitores são tão fiéis e apaixonados, que acabaram por criar comunidades sobre a série no Orkut e no Facebook. Participando de uma dessas comunidades, encontrei a Deborath. E olha eu aqui no blog dela! O amor à leitura, em especial à “IAN”, fez com que nos tornássemos amigas e companheiras de leitura e blog. Nós duas, assim como outros fãs, nos encontramos virtualmente pelo menos uma vez por semana, para bater papo e conversar sobre a série e seus personagens. E quem disse que ler é uma aventura solitária, está enganado. No meu caso e no dos participantes da comunidade, ler é um prazer e uma forma de nos tornarmos amigos e companheiros. A leitura nos aproximou e nos aproxima.
Bom, vou parando por aqui. Semana que vem tem mais. Deixei aqui algumas dicas de livros. Espero que vocês leiam e gostem.
Inté!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Fogos de Artifícios

Você já se sentiu
Como um saco plástico
Voando com o vento
Querendo começar de novo

Você alguma vez já se sentiu
Se sentiu tão frágil
Como um castelo de cartas
A um simples sopro de desmoronar

Você alguma vez já se sentiu
Como se estivesse enterrado
A sete palmos
Você grita, mas parece que ninguém ouve nada

Você sabe que há
Uma chance para você
Pois você tem um brilho
Você só tem que...

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Venha e deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos supresos, surpresos, surpresos

Você não precisa se sentir
Como um desperdício de espaço
Você é original
Não pode ser substituído

Se você ao menos soubesse
O que o futuro lhe aguarda
Depois do furacão
Vem o arco-íris

Talvez a razão, por quê
Todas as portas se fecharam
Seja pra você poder abrir uma
Que te leverá ao rumo perfeito

Como um relâmpago
O seu coração reluz
E você saberá quando chegar a hora
Você só tem que

Acender a luz
E deixá-la brilhar
Seja o dono da noite
Como o dia da independência
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Venha e deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos supresos, surpresos, surpresos

Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua
Esse sempre foi você, você, você por dentro
E agora é hora de deixar isso aparecer
Pois, baby, você é como fogos de artifício
Venha e mostre do que você é capaz
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Enquanto você cruza o céu
Baby, você é como fogos de artifício
Venha e deixe as suas cores explodirem
Deixe todos boquiabertos falando "oh, oh, ooooh"
Você vai deixá-los todos supresos, surpresos, surpresos

Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua
Bum, bum, bum
Mais brilhante até que a lua, lua, lua 
[Kate Perry - tradução]
 
Fonte: Vagalume 

domingo, 27 de março de 2011

Por que a aliança é usada no 4º dedo?

Outro dia encontrei no orkut uma comunidade que possuía esse título e fiquei curiosa. Ao acessá-la fiquei encantada com a explicação trazida e me pus a pesquisar na net para averiguar aquela informação.
O motivo da aliança ser usada no 4º dedo é explicada por uma lenda chinesa, e muito lida, diga-se de passagem. Aí vai ela:

Os polegares representam os pais.
Os indicadores representam teus irmãos e amigos.
O dedo médio representa vc. mesmo.
O dedo anelar ( quarto dedo) representa seu cônjuge.
O dedo mindinho representa seus filhos.

Agora junta sua mão palma com palma, depois une os dedos médios de forma que fiquem apontando a vc. mesmo, como na foto.
Agora tente separar de forma paralela seus polegares (representam seus pais) vc. vai notar que eles se separam porque seus pais não estão destinados a viver com vc até o dia da sua morte, una os dedos novamente.

Agora tente separar os dedos indicadores ( representam seus irmãos e amigos), vc. vai notar que eles também se separam, porque eles se vão e tem destinos diferentes, como se casar e ter filhos.
Una os dedos novamente.

Tente separar da mesma forma o dedo mindinho (representam seus filhos)estes também se abrem porque seus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós se vão, una os dedos novamente.

Finalmente tente separar seus dedos anelar(o quarto dedo que representa seu cônjuge) e vc. vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegue separa-los.
Isso se deve ao fato de que um casal está destinado a estar unido até o último dia de suas vidas.
 
 E é por essa razão que a aliança é usada neste dedo.
 
Explicações diferentes também podem ser encontradas na Wikipedia.
=)

sábado, 26 de março de 2011

O LAÇO E O ABRAÇO

 Meu Deus! Como é engraçado!

Eu nunca tinha reparado como é curioso um laço... uma fita dando voltas.
Enrosca-se, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço: coração com coração, tudo isso cercado de
braço. É assim que é o laço: um abraço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer coisa onde o faço.

E quando puxo uma ponta, o que é que acontece? Vai escorregando...
devagarzinho, desmancha, desfaz o abraço.

Solta o presente, o cabelo, fica solto no vestido.

E, na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.

Ah! Então, é assim o amor, a amizade.

Tudo que é sentimento. Como um pedaço de fita.
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço. Por isso é que se diz: laço
afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz: romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual meus pedaços de fita, sem perder nenhum
pedaço.
Então o amor e a amizade são isso...

Não prendem, não escravizam, não apertam, não sufocam.

Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!
 
[Mário Quintana] 

Fonte: Meme.Yahoo

sexta-feira, 25 de março de 2011

Casa Piano

Pra variar, em minhas andanças pela net, acabei por me deparar com uma casa um tanto quanto inusitada, seu nome é The Piano House e fica localizada na província de Hui na China.
A achei simplesmente espetacular!! O violino foi o que mais me chamou a atenção. E a propósito, é justamente por ele a entrada da casa, nele fica uma escada rolante que auxilia no acesso ao interior do piano.
 Realmente uma construção muito criativa!!
=)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Tributo a Elizabeth Taylor

 Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados e olhos de cor azul-violeta, emoldurados por sobrancelhas espessas de cor negra. Celebridade cercada por intenso glamour e diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano, é uma compulsiva colecionadora de jóias.
Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo), sendo o mais rumoroso o com o ator britânico Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf, em que ela ganhou o segundo Óscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Oscar da academia para Melhor Atriz (principal), o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (pt: O Número do Amor); . Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.
Atriz no papel de Cleópatra
 Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas.
Foi pioneira no desenvolvimento de açõesfilantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.
Atriz já bem debilitada por seus problemas de saúde

Problemas de saúde e morte

Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crônica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica.
Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados à sua insuficiência cardíaca, o que a levou a ser internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para tratamento, onde morreu nesta manhã do dia 23 de março após uma cirurgia, aos 79 anos de idade.. A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar.
Sua filmografia completa pode ser encontrada em sites especializados em cinema, como também na Wikipedia.

Fonte: Wikipedia

terça-feira, 22 de março de 2011

Coluna da Jô

Cheguei!!!  parte 1:

Oi Gente! Eu sou a Joely, a Jô. Graças à Deborath, a partir de agora, todas as terças estarei por aqui. Não sou escritora, nem poeta, apenas gosto de compartilhar alguns pensamentos... Às vezes vocês poderão gostar...Outras vezes discordar...Mas o importante é ler, refletir.
Sou paulista de nascimento, mas moro aqui no cerrado mineiro, em Uberlândia. Casada (e muito bem casada!), 39 anos, uma filha linda e sapeca de quase 3 anos. Eu sou formada em Economia, trabalhei como voluntária em programas de geração de renda, e como professora universitária em cursos de Economia e Administração; mas minha paixão é a História: História da América Portuguesa e História da Religião. Por causa disso, fiz mestrado e doutorado nessa área. Agora? Bom, agora eu sou mãe em tempo integral, leitora voraz e professora voluntária num curso de alfabetização de adultos.
A Deborath me pediu que nesse post eu me apresentasse. E a partir dessa apresentação foi que surgiu a idéia para esse novo texto: a paixão (a minha paixão) por leitura.
Minha paixão por leitura vem da minha infância. Via meu pai lendo e queria aprender a ler....Com 4 anos aprendi a ler e não parei mais. Ler me transportava (e me transporta) para um mundo diferente, só meu. Nesse mundo, adapto as realidades conforme meus gostos e interesses. Não sei se é um mundo melhor, mas é o meu mundo. Meu refúgio e é só meu...
A melhor frase para explicar essa paixão, achei por acaso num texto de circulação na internet: “Na prática somos casados com a realidade, mas só pensamos em nossa amante: a fantasia”[1].Ou seja, ler estimula a imaginação e nos faz sonhar. A leitura nos proporciona um refúgio seguro e saudável dos acontecimentos (e aborrecimentos) de todos os dias. A realidade continua ali; e temos que enfrentá-la e fazer de tudo para que a nossa vida seja plena e feliz. Mas às vezes precisamos de um descanso... Então chamamos nossa amiga, “a fantasia”.
Já ouvi muitas críticas pelo meu hábito voraz de ler. As pessoas geralmente não entendem porque prefiro comprar livros à comprar roupas! Simplesmente me acham louca ou excêntrica...Tenho vontade de simplesmente dizer: “prefiro vestir a minha imaginação do que o meu corpo”, mas tenho medo que me internem no hospício.
Realmente não entendo como alguém pode gastar tanto dinheiro com celular, TV, carro, e não com livros... As pessoas mobíliam a casa, mas se esquecem que a alma e a mente também precisam de mobílias. E essas são conquistadas através da meditação e da leitura. Não precisa ser nenhum tratado acadêmico. Basta um gibi, um livro do Asterix, do Monteiro Lobato ou do Harry Potter...
Bom, hoje eu vou parar por aqui. Na próxima semana eu acabo esse texto. Por favor, tentem durante essa semana, durante 15 minutinhos, ler alguma coisa que lhes façam sorrir, quem sabe chorar, mas que lhes façam imaginar... E na próxima terça eu continuo dizendo quais leituras têm mobiliado a minha mente.
Inté!
P.S. Sabem como eu conheci a Debs, a dona do blog? Lendo...Semana que vem eu conto do nosso “encontro”. Beijos.



[1] Corso, Diana & Mário in: A psicanálise na Terra do Nunca, retirado da coluna de Eliane Brum, retirada do site da Revista Época.

AVISO

 ATENÇÃO!

Hoje estréia aqui no blog a Coluna da Jô, que será postada semanalmente todas as terças-feiras pela minha amiga e irmã de adaga Joely Pinheiro.
Sim, vocês já viram esse nome por aqui, foi na Postagem Especial do dia 15/03. Gostei tanto do texto e da reflexão sugerida pela Jô, qua agora ela será uma autora fixa aqui do blog. 
Espero que todos gostem, porque eu já estou ADORANDO essa parceria!
=)

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Verdade Sobre AmityVille

Em 1977 foi lançado o livro "The Amityville Horror: A True Story" de Jay Anson. A obra descrevia as assustadoras experiências paranormais que George Lutz e sua família teriam vivenciado numa casa mal assombrada na Avenida Ocean 112, em Amityville, Nova Iorque, EUA. O livro obteve estrondoso sucesso, foi traduzido em vários idiomas (inclusive em português) e foi tema de alguns filmes cinematográficos. O incidente atraiu famosos parapsicólogos, sensitivos e caçadores de fantasmas, alguns dois quais confirmaram a presença de "energias malígnas" no local. Segundo o autor, o livro descreve acontecimentos verídicos. 
Tudo teria começado em 13 de novembro de 1974 quando seis moradores da casa foram friamente assassinados enquanto dormiam. Ronald DeFeo Jr., (o "Butch") de 23 anos, matou a tiros o pai Ronald DeFeo, a mãe Louise Brigante-DeFeo, os dois irm!ãos Marc e John e as duas irmãs Dawn Theresa e Allison Louise. O assassino, que cumpre pena, teria sido mentalmente impelido a cometer o crime por forças "sobrenaturais", provavelmente oriundas de "um velho cemitério indígena sobre o qual foi construído o imóvel". Jay Anson escreveu que a família Lutz ficou apenas 28 dias na moradia porque não suportou mais a violência dos constantes fenômenos. Portas foram arrancadas, móveis se arrastavam, uma estranha substância verde escorria do teto, nuvens de insetos atacavam as crianças e vozes demoníacas soavam pelos cômodos. As forças do mal teriam até expulsado um padre que tentou exorcizá-las. Pesquisadores como Joe Nickel e Rick Moran estudaram cuidadosamente a história da casa e de todos seus moradores. Entrevistaram vizinhos e também o Padre Pecoraro, aquele que diziam ter sido expulso pelos "espíritos do mal". Todos que se aprofundaram no caso acabaram descobrindo que os horrores estavam apenas nas páginas de uma fantasia literária. Entre as muitas contradições comprovadas: • As portas nunca foram arrancadas dos seus lugares. Foi verificado que as antigas dobradiças, parafusos, fechaduras e maçanetas continuavam como eram antes do crime; • A tribo de índios que teria criando o suposto cemitério nunca viveu na região de Amityville; • O Padre Pecoraro disse que jamais viu nada de anormal na casa; • Não existe nenhuma ocorrência policial associada ao período da residência da família Lutz, contrariando o que diz o livro e os filmes. Por fim, "Butch" DeFeo admitiu perante seu advogado, William Weber, que tudo foi uma divertida criação dele em conluio com a família Lutz com o propósito de ganhar dinheiro. Mas, ainda assim, muita gente continua a crer que o episódio realmente aconteceu conforme descreve o livro de ficção. Em 15 de abril de 2005, "The Amityville Horror", uma nova versão do filme estrelada por Ryan Reynolds e Melissa George chegou aos cinemas dos EUA.
Confesso que depois que li esta matéria no site Sobrenatural.org fiquei decepcionada. Sempre achei que o ocorrido lá era uma história verídica e não uma farsa. Essa era mais uma casa assombrada pela qual eu era fascinada :/

domingo, 20 de março de 2011

Reflexão

 A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. Às vezes esse alguém aparece, outras vezes, não.
Caio F. Abreu
Fonte: Eternamente Caio

sábado, 19 de março de 2011

Dean Winchester em Eye of the Tiger

Bom...o post de hoje será sobre o personagem Dean Winchester (interpretado pelo ator Jensen Ackles) do seriado de tv norte americano Supernatural, também conhecido por nós como Sobrenatural no canal SBT.
Faz um tempo que assisti a esse video na net, e não importa quantas outras vezes eu o assista eu simplesmente me racho de rir. O cara é simplesmente ótimo e hilário. O mais engraçado é ouvir a equipe de produção rindo enquanto o cara dá um show de interpretação e bom humor.
Pra quem não conhece o seriado e/ou o personagem, aqui vai sua ficha técnica:
Dean Winchester (nascido em 24 de Janeiro de 1979 em Lawrence), filho mais velho de John e Mary Winchester. Dean tinha apenas quatro anos quando seu pai o salvou do misterioso incêndio que matou sua mãe. Em sua memória ficaram o rosto da mãe e as histórias que seu pai lhe contava, além do desejo de destruir a criatura que arrancou a mãe de sua vida. Ao contrario de Sam(no inicio da série) seu irmão mais novo, Dean sempre aceitou os negócios da família e ele está disposto a tudo para conseguir descobrir a verdade sobre sua família, junto com Sam, a quem não tinha contato há quatro anos. Mesmo tendo banca de bad boy e jeito durão, Dean tem uma grande preocupação com o que sobrou de sua família e por isso se sente responsável por todos.
E agora o tão comentado vídeo!! hahaha



 =)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Texto do Concurso na Volkswagen


Recebi esse email de uma amiga e achei ótimo, por isso resolvi compartilhá-lo com vocês: caros leitores.
SÍNTESE DA PROVA:

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'? 
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. 
Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e ele com certeza será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.


REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar, 
Já me queimei brincando com vela.. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto, 
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo. 
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista. 
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora. 
Já passei trote por telefone. 
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando. 
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.. 
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido. 
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro, 
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus. 
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. 
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas, 
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda. 
Já fiz juras eternas, 
Já escrevi no muro da escola, 
Já chorei sentado no chão do banheiro, 
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante. 
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. 
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado, 
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar, 
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios, 
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. 
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso, 
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial. 
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar. 
Já apostei em correr descalço na rua, 
Já gritei de felicidade, 
Já roubei rosas num enorme jardim. 
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade. 
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol. 
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. 
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. 
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?'. 
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: 
experiência...experiência....Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? 
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! 
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: 
Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Vou-me Embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar

Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada.
[Manuel Bandeira]
 Fonte: Releituras

quarta-feira, 16 de março de 2011

A Sua

Eu só quero que você saiba 
Que eu estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem

Eu só quero que você caiba
No meu colo porque
Eu te adoro cada vez mais
Eu só quero que você siga
Para onde quiser
Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade
Tô pensando em você
Como eu te quero tanto bem
Aonde for não quero dor
Eu tomo conta de você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem

Eu só quero que você saiba
Que eu estou pensando em você
Pois te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem
Porque eu te quero livre também
Como o tempo vai o vento vem
[Marisa Monte]



Fonte: Vagalume

terça-feira, 15 de março de 2011

Postagem Especial

É com grande alegria e satisfação que trago hoje uma reflexão escrita por minha tão querida irmã de adaga: Joely Pinheiro.
Curtam a leitura e reflitam um pouquinho....

Certos acontecimentos...

Certos acontecimentos nos levam a refletir sobre a nossa existência. Certos acontecimentos mudam nossa existência. Certos acontecimentos transformam nossas vidas. Certos acontecimentos mudam nossa visão de mundo. Certos acontecimentos destroem nossas vidas. E certos acontecimentos simplesmente renovam nossas vidas.
            Um certo acontecimento ocorrido na última semana, transformou a vida de centenas de milhares de pessoas no Japão. O forte terremoto e a onda gigantesca que o seguiu, destruiu vidas, casas, deixando atrás de si tragédias e um mundo todo com pesar e de queixo caído.
            A velocidade com que as informações e imagens da tragédia rodaram o mundo, nos fez acompanhar em tempo real o que acontecia no Extremo Oriente. Sentíamos na pele a dor das famílias, o desespero de se perder um ente querido, ficando com o mesmo triste e atônito olhar que essas pessoas exibiam.
            As imagens não pararam e nem param de chegar. Emissoras de televisão cobrem terremotos e agora, vazamentos nucleares ao vivo. Mas mostram também algo nunca visto antes: organização, respeito.
            Sem água, sem luz, sem comida, sem roupas, milhares de pessoas esperam pacientemente nas filas, para terem acesso ao mínimo necessário. Sim, como em qualquer lugar do mundo, onde tragédias tenham se instalado.  Mas ali não é qualquer lugar do mundo: os indivíduos que estão na fila são diferentes. Não tentam “furar” a fila, não compram vaga na fila das mãos de cambistas, não falam palavrões, não xingam o governo, Deus, ou qualquer outra pessoa. Simplesmente esperam por sua vez. Com educação e resignação.
            Também não vemos saques. As pessoas não precisam temer que seus pertences (se é que sobraram algum), irão ser subtraídos....Também não vemos ataques à supermercados. Por que?
            Porque lá não é aqui....Porque lá o que é Público e o que é Privado, não se confundem. Porque lá, ao contrário daqui, ninguém espera levar vantagem com a desgraça alheia. Porque lá, educação e gentileza são coisas que se aprende desde a mais tenra infância. Porque lá não é aqui.
            Se a tragédia tivesse sido aqui....Bem, no mínimo teríamos imagens de gente chorando e se estapeando no meio da fila, porque estava desde a madrugada esperando por um galão de água, mas alguém conseguiu uma senha e pegou o galão primeiro. Teríamos pessoas gritando palavras de ordem contra o governo, contra São Pedro (ele é o meteorologista lá de cima) e contra tudo e todos. Teríamos pessoas dormindo em cima de escombros, para evitar que seus poucos pertences fossem roubados. Teríamos saques aos supermercados e lojas de eletrodomésticos; porque precisamos comer e ter uma televisão Led de 50 polegadas full HD....
            Enquanto lá só há tragédia, aqui seria tragédia e violência....Não se pode prever ou evitar o capricho da natureza. Mas podemos evitar a violência humana, com os mesmos valores que os japoneses estão nos transmitindo nesse momento doloroso: educação, respeito, separação entre o Público e o Privado. Será que ainda temos tempo? Ou como diria Sartre: “o inferno são os outros”? E nós somos apenas vítimas?

Joely Pinheiro 

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