terça-feira, 2 de agosto de 2011

Coluna da Jô

Queridos amigos e amigas, como vão? Estou com saudades de todos vocês. Mas sair de férias é necessário: nosso corpo, nossa alma, nossa mente, precisam respirar outros ares e ver a vida de outro ângulo. Não, não viajei...Pelo menos fisicamente. Mas minha mente descansou e pode me levar à outros lugares, onde nunca estive antes e outros lugares que retornei com prazer. Fiz essas viagens através da leitura e da imaginação. E numa dessas viagens, tive a feliz ventura de me deparar com o texto a seguir. Um texto simples, singelo, mas tão verdadeiro. Um texto que fala de coisas simples, do CARINHO....Sobre as pequenas e tão necessárias coisas da vida. Vamos lá?

Os Floquinhos de Algodão

“Havia uma aldeia pequena onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.

A coisa mais importante, a coisa mais valiosa era a Amizade. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos ou utensílios, dava seu CARINHO.

O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão. Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos de algodão sem querer nada em troca.

As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.

Um dia, uma mulher má, que vivia fora da aldeia, convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos.

Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.

Daí, então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu. Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR umas às outras na rua.

Como era o mais querida da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumulara. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos dava CARINHO. Apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho.

Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.

Sem que tivesse tempo de sentir-se triste e sozinho novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro...e outro...até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.”

Você tem uma semana de prazo para escolher uma pessoa e entregar um floquinho de algodão para ela. Diga apenas: “Aceite meu floquinho como prova de meu CARINHO.” E depois nos diga o que você sentiu e como se desenvolveu o seu relacionamento com essa pessoa. Será que você consegue? Tô esperando o seu depoimento aqui!

Inté!

Um comentário:

  1. Oi Jô!! Estava morrendo de saudades suas e de suas postagens aqui na coluna!!!
    Bjus
    =)

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