terça-feira, 16 de agosto de 2011

Coluna da Jô


COLUNA DA JÔ

Oi gente! Tudo bem? Como passaram a semana? Puseram em ação alguma ferramenta para driblar a ansiedade? O que vocês fizeram? Contem aqui.
Bom gente, continuando a nossa conversa sobre ansiedade, hoje eu queria ajudar vocês a refletir sobre o “gatilho” que dispara a ansiedade. Na minha opinião, o grande motivador da ansiedade, é sempre pensar no futuro. Nunca conseguimos pensar e viver no presente. Sonhar, fazer planos, estabelecer metas e pensar no futuro, é muito importante e saudável. Mas só se preocupar com o que ainda vai ocorrer, é doentio.....
Devemos sempre e sempre, viver no presente. E o que é viver no presente? “É estar por inteiro naquele momento: corpo, mente e espírito”. E gente, eu garanto à todos vocês: viver no presente é tão difícil. Concentrar-se no aqui e agora é uma das tarefas mais árduas que possamos viver. Porque é tão mais fácil ficar remoendo o passado e se preocupar com o futuro....Viver o presente, significa encarar o desafio diário e as surpresas do dia-a-dia, colocando pedras em cima de assuntos que já passaram, e se planejando para o futuro de forma saudável. Às vezes nos preocupamos tanto, e a nossos medos não se realizam. Trouxe um pequeno conto para vocês que ilustra essa situação:
Um casal de camponeses morava num sítio bastante distante de qualquer povoado.Para adquirir mantimentos e outros recursos, tinham que de tempos em tempos, fazer uma viagem até o povoado mais próximo, que ficava há alguns quilômetros de distância.
Naquela noite que antecedia a sua viagem, já deitados para dormir, pois tinham uma longa caminhada pela frente, comentavam:
-Aquela ponte pela qual passamos a última vez que fomos ao povoado buscar mantimentos, estava muito velha e perigosa, na verdade estava quase caindo – dizia o marido.
A mulher já nervosa retrucava: - Já pensou se ela caiu, não temos outro jeito de atravessar o rio e chegar ao povoado mais próximo. Ficaremos sem mantimento, até Deus sabe quando, marido.
-Puxa! Podemos até passar fome nos próximos dias, se não conseguirmos passar por ela – comentava o marido.
E as crianças como vão ficar sem comida? – desesperada dizia a mulher.
E com essas preocupações os dois perderam o sono e não dormiram a noite toda. O dia amanheceu e chegou o momento de partir...e lá se foram os dois cansados e desanimados, pensando na grande dificuldade que enfrentariam caso a ponte não estivesse em condições de passagem. Mas depois de muito andarem avistaram a ponte e tiveram uma grande surpresa ao se aproximarem dela. Constataram que ela havia sido reformada e estava em ótimas condições para a travessia.
Nessa hora o marido olhou para a esposa e comentou:
-Quanto desgaste e preocupações em vão.”

Muitas vezes nossos medos e temores são frutos de nossa imaginação e do nosso cérebro que está acelerado. Saber colocar um “basta!” nos pensamentos acelerados, aprender a dominar a mente, é um exercício diário e constante. É uma técnica. E não é da noite para o dia.
Durante essa semana tente interromper, pelo menos uma vez, o fluxo de pensamentos caóticos e amedrontadores. Tente! Experimente!
Inté!

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