Histórias de Deus
Pura coincidência, imaginação ou apenas necessidade de acreditar? Pessoas comuns descrevem experiências extraordinárias em que, às vezes contrariando a lógica, sentiram a mão do Divino.
“Senhor, por favor, me dê as palavras certas!”
Eu e meu marido, Steve, morávamos com nossos dois filhos no condado de San Diego, na Califórnia. Em 2003, nossa casa foi a primeira a pegar fogo no chamado “Cedar Fire”, que deu início a um dos maiores incêndios florestais da história dos EUA. Os vários focos consumiram mais de 28 mil hectares, destruindo a vida selvagem e 3.710 lares e tirando 24 vidas humanas.
Vários dias se passaram depois da desocupação até que pudéssemos voltar às ruínas da nossa casa. Um grupo de 20 amigos mais íntimos passou a manhã toda vasculhando as cinzas com pás para ver se havia algo a resgatar antes que limpassem o terreno para a reconstrução. Mas não restara absolutamente nada.
Ainda naquela manhã, decidi levar nossos filhos até lá. Sabia que precisavam ver o lugar com os próprios olhos para começar o processo de superação. Evan, o mais velho, tinha 13 anos na época e foi muito estoico. Mas o caçula, Erik, 10 anos, partiu meu coração ao caminhar pelas cinzas em silêncio, limpando as lágrimas.
Eu não soube o que dizer nem fazer quando meus filhos me olharam suplicantes, mas sabia que a minha reação seria fundamental para a maneira como os dois reagiriam ao desastre. Comecei a rezar ali: Senhor, por favor, me ajude. Me dê as palavras certas. O que digo aos meus filhos, que perderam o único lar que conheceram, perderam tudo o que tinham no mundo?
Nesse mesmo instante, Erik gritou:
– Ei, gente, vocês não viram isso! Tem um livro ali.
Nossos amigos duvidaram:
– Impossível. Ficamos mais de quatro horas revirando as cinzas e não sobrou nada, muito menos algo de papel.
Mas ele insistiu, e finalmente todos fomos até onde sobressaíam os restos de um livro.
Erik se abaixou e pegou-o, mas, ao fazê-lo, as camadas de páginas se desfizeram, desintegrando-se em suas mãos. Todos balançaram a cabeça e começaram a se afastar. Foi quando alguém disse:
– Sinto muito, querido. Só restaram cinzas.
– Não, esperem. Vejam – disse Erik, estendendo o braço.
Ali, na palma de sua mão, estava um pedacinho fragilíssimo de cinza. Nele, havia a imagem de uma família de mãos dadas e as palavras: “veja o lado positivo das coisas”.
“Adoraria ver a cara desse menininho”
Já há alguns anos eu e minha mulher mandávamos caixas de sapato cheias de presentes para a Operação Natal Criança, projeto que envia presentes para crianças necessitadas.
Certo ano, fizemos uma caixa muito legal para um menininho. Quando terminamos de embalar tudo, olhei para minha mulher e disse: “Adoraria ver a cara dele quando abrisse a caixa.”
No ano seguinte, estávamos nos preparando para montar outro pacote e, por acaso, pegamos uma publicação da Operação Natal Criança. Minha mulher começou a ler e me chamou para ver uma coisa. No pé da página três, via-se a foto de um menininho abraçado ao ursinho de pelúcia que acabara de ganhar de presente de Natal.
E, imaginem só, ao examinar com mais atenção a caixa diante dele, vimos todos os lindos itens (e o papel de presente) que tínhamos escolhido no ano anterior, inclusive o urso, bem fácil de reconhecer. Era a nossa caixa!
“Um mar de cacos de vidro”
Meu filho deu um churrasco para a família no jardim da casa. Quando entrei na sala, ele disse: “Cuidado com o espelho.” Era uma peça comprida que fora encomendada para cobrir toda a parede do corredor, a fim de dar a impressão de amplitude ao ambiente. Era enorme. Explicaram que o espelho fora entregue na véspera e que ficaria encostado na parede até ser instalado.
Era um dia muito quente de sol, e Eleanor, minha neta de 2 anos, usava uma blusinha sem mangas e calça de algodão para brincar no jardim perto de nós. Só percebemos que ela entrara em casa quando ouvimos o som horrível de vidro quebrando e os gritos de Eleanor.
Minha filha e eu fomos as primeiras a chegar lá. Eleanor estava em pé no meio de um mar de cacos de vidro. Nós a pegamos no colo e a despimos, para ver se estava machucada. Não havia sequer um arranhão. Mas, quando voltamos ao corredor, a passagem cheia de cacos, encontramos um dos cachos louros de Eleanor bem no meio de todo aquele vidro. Um dos cacos conseguira cortar um cacho do cabelo ao cair em volta dela.
Acredito que há uma força superior. Para mim, naquele dia, Deus estendeu a mão e protegeu Eleanor.
MARIAN BROWN, taquígrafa de tribunal
Eu e meu marido, Steve, morávamos com nossos dois filhos no condado de San Diego, na Califórnia. Em 2003, nossa casa foi a primeira a pegar fogo no chamado “Cedar Fire”, que deu início a um dos maiores incêndios florestais da história dos EUA. Os vários focos consumiram mais de 28 mil hectares, destruindo a vida selvagem e 3.710 lares e tirando 24 vidas humanas.
Vários dias se passaram depois da desocupação até que pudéssemos voltar às ruínas da nossa casa. Um grupo de 20 amigos mais íntimos passou a manhã toda vasculhando as cinzas com pás para ver se havia algo a resgatar antes que limpassem o terreno para a reconstrução. Mas não restara absolutamente nada.
Ainda naquela manhã, decidi levar nossos filhos até lá. Sabia que precisavam ver o lugar com os próprios olhos para começar o processo de superação. Evan, o mais velho, tinha 13 anos na época e foi muito estoico. Mas o caçula, Erik, 10 anos, partiu meu coração ao caminhar pelas cinzas em silêncio, limpando as lágrimas.
Eu não soube o que dizer nem fazer quando meus filhos me olharam suplicantes, mas sabia que a minha reação seria fundamental para a maneira como os dois reagiriam ao desastre. Comecei a rezar ali: Senhor, por favor, me ajude. Me dê as palavras certas. O que digo aos meus filhos, que perderam o único lar que conheceram, perderam tudo o que tinham no mundo?
Nesse mesmo instante, Erik gritou:
– Ei, gente, vocês não viram isso! Tem um livro ali.
Nossos amigos duvidaram:
– Impossível. Ficamos mais de quatro horas revirando as cinzas e não sobrou nada, muito menos algo de papel.
Mas ele insistiu, e finalmente todos fomos até onde sobressaíam os restos de um livro.
Erik se abaixou e pegou-o, mas, ao fazê-lo, as camadas de páginas se desfizeram, desintegrando-se em suas mãos. Todos balançaram a cabeça e começaram a se afastar. Foi quando alguém disse:
– Sinto muito, querido. Só restaram cinzas.
– Não, esperem. Vejam – disse Erik, estendendo o braço.
Ali, na palma de sua mão, estava um pedacinho fragilíssimo de cinza. Nele, havia a imagem de uma família de mãos dadas e as palavras: “veja o lado positivo das coisas”.
“Adoraria ver a cara desse menininho”
PAUL HAMMOND, administrador de redes
Já há alguns anos eu e minha mulher mandávamos caixas de sapato cheias de presentes para a Operação Natal Criança, projeto que envia presentes para crianças necessitadas.
Certo ano, fizemos uma caixa muito legal para um menininho. Quando terminamos de embalar tudo, olhei para minha mulher e disse: “Adoraria ver a cara dele quando abrisse a caixa.”
No ano seguinte, estávamos nos preparando para montar outro pacote e, por acaso, pegamos uma publicação da Operação Natal Criança. Minha mulher começou a ler e me chamou para ver uma coisa. No pé da página três, via-se a foto de um menininho abraçado ao ursinho de pelúcia que acabara de ganhar de presente de Natal.
E, imaginem só, ao examinar com mais atenção a caixa diante dele, vimos todos os lindos itens (e o papel de presente) que tínhamos escolhido no ano anterior, inclusive o urso, bem fácil de reconhecer. Era a nossa caixa!
“Um mar de cacos de vidro”
PATRICIA FRUTTAURO, joalheira
Meu filho deu um churrasco para a família no jardim da casa. Quando entrei na sala, ele disse: “Cuidado com o espelho.” Era uma peça comprida que fora encomendada para cobrir toda a parede do corredor, a fim de dar a impressão de amplitude ao ambiente. Era enorme. Explicaram que o espelho fora entregue na véspera e que ficaria encostado na parede até ser instalado.
Era um dia muito quente de sol, e Eleanor, minha neta de 2 anos, usava uma blusinha sem mangas e calça de algodão para brincar no jardim perto de nós. Só percebemos que ela entrara em casa quando ouvimos o som horrível de vidro quebrando e os gritos de Eleanor.
Minha filha e eu fomos as primeiras a chegar lá. Eleanor estava em pé no meio de um mar de cacos de vidro. Nós a pegamos no colo e a despimos, para ver se estava machucada. Não havia sequer um arranhão. Mas, quando voltamos ao corredor, a passagem cheia de cacos, encontramos um dos cachos louros de Eleanor bem no meio de todo aquele vidro. Um dos cacos conseguira cortar um cacho do cabelo ao cair em volta dela.
Acredito que há uma força superior. Para mim, naquele dia, Deus estendeu a mão e protegeu Eleanor.
Fonte: Seleções
Postagem enviada por: Luiz Alberto Bernardes
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