Hoje no cursinho, enquanto lia ao jornal local, um artigo me chamou a atenção e achei interessante trazê-lo e postá-lo aqui no blog. Eis os texto na íntegra:
"Desde as aulas de catecismo ouvíamos a recomendação de que é preciso, frequentemente, fazer um exame de consciência para medir nossos comportamentos. Se fazer esse exame é necessário, muito mais é ser aprovado e graduar-se, o que significa evoluir. Como nos ensinam os mestres, bom é não só brilhar, mas resplandecer. Porque brilhar é iluminar-se, mas resplandecer é irradiar luz de forma que alcance os que estão ao nosso redor.
É fundamental ter uma religião, porque isto sustenta a crença num poder superior e na continuidade da vida após esta, ou a humanidade teria sucumbido pela desesperança. Entretanto, é preciso haver menos preocupação com a presença regular aos ritos religiosos e mais em executar na prática aquilo que as religiões nos repassam. Amar a nós mesmos, amar ao próximo, exercer a solidariedade, dominar o ego inferior e progredir na elevação do senso moral. Devemos ter consciência de que somos espirituais, por herança divina, e não meros seres carnais.
Fanatismo, beatice e exploração de certas igrejas para o proveito financeiro são comportamentos viciados pela impureza. Os livros sagrados, embora louvados mas pouco entendidos, foram sementes lançadas, e se elas germinaram precisam florescer e gerar frutos. Isto quer dizer o exercício das virtudes apregoadas. Temos de nos melhorar individualmente, mas o sentido de igreja é também pensar em coletividade.
Amando a nós próprios (e não confundir com egolatria, que é o baixo ego), aprendemos a amar os semelhantes, e amando nossos iguais amamos o Criador. Isto é o que se chama a transição da religiosidade para a espiritualidade. Porque religiosidade tem muito de comunhão com as normas de cada igreja, mas espiritualidade é o salto para a comunhão com Deus."
Achei muito interessante o ponto de vista do autor. Realmente não adianta irmos à igreja somente por ir, como uma obrigação imposta, se ficamos lá de corpo presente apenas. Temos que ir à igreja por livre e expontânea vontade, por querermos ouvir à Palavra de Deus, por querermos aprender mais e mais sobre seus ensinamentos e seus feitos, para assim colocar em prática quando voltarmos para casa.
O mais importante não é quantas vezes na semana ou no mês ou no ano você vai à igreja, o importante é saber se você está colocando os ensinamentos que lhe foram passados - muitas vezes desde a infância - em prática. E é tão fácil colocar em prática: é ceder seu lugar no ônibus para que um idoso ou uma gestante ou um portador de necessidades especiais se sente, sendo solidário com os mais necessitados seja doando alimentos, seja doando roupas usadas (não roupas que não servem mais para o uso por estarem furadas e rasgadas), cuidando e protegendo os animais dos maus tratos, zelando pelas crianças e sua integridade...
E lembre-se que o próximo (seja ele um completo desconhecido pra você ou não) pode ser Jesus, então é necessário que façamos o bem sem olharmos a quem, sem escolhermos, sem discriminação.
Bom, era isso!
Espero que tenham curtido o post de hoje!
=)
Texto por: Walmor Macarini (Jornalista em Londrina/PR).
Fonte: Jornal Folha de Londrina, pg 02 - Folha Opinião de 12/05/2011
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