sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Papo & Prosa
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Before He Cheats
lentamente com uma bronzeada loira vadia bronzeada e ela
provavelmente está se divertindo
Nesse momento ele está provavelmente lhe comprando
alguma bebidinha barata de fruta porque não pode
comprar Whiskey
Nesse momento ele está provavelmente murmurando em seu
ouvindo lhe ensinando como jogar sinuca
E ele não sabe ...
Eu enterrei minha chave na lateral
de seu lindo, pequenino e envenenado quatro rodas
Esculpi meu nome nos seus bancos de couro
Eu levei um Louiseville Slugger para golpear ambos os faróis
Fiz um buraco em todos os 4 pneus
Talvez da próxima vez ele pense antes de trair
Nesse momento ela está provavelmente cantando
empolgadamente alguma versão horrivel da música da
Shania no Karaoke
Nesse momento ela provavelmente está dizendo "estou
bêbada"
e ele pensando como vai ter sorte
Nesse momento ele provavelmente está se perfumando com
uma colônia barata
E ele não sabe ...
Eu enterrei minha chave na lateral
de seu lindo, pequenino e envenenado 4 rodas
Esculpi meu nome nos seus bancos de couro
Eu levei um Louiseville Slugger para golpear ambos os faróis
Fiz um buraco em todos os 4 pneus
Talvez da próxima vez ele pense antes de trair
Eu posso ter salvo a próxima garota de um pequeno problema
Porque a próxima vez que ele trair
Pode ter certeza que não será à mim
Não, não à mim
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Coluna da Jô
COLUNA DA JÔ
Crianças de Hoje
Oi gente! Tudo bem? Como passaram a semana? Querem compartilhar algo? Refletiram sobre a educação nas escolas? Contem para nós?
Hoje eu queria continuar conversando sobre educação. Mas de outro ponto de vista. Gostaria de começar uma série de reflexões sobre a família e a educação. Hoje vamos dar uma “olhadinha” no ambiente familiar.
Então, vamos lá?
Antigamente as mães não trabalhavam fora, e a maioria dos pais, não ficavam desempregados. Hoje mais da metade das mães trabalham fora e muitas vezes moram sem um companheiro. E tanto o pai quanto a mãe, correm o risco de passarem “um tempo” em casa, por conta do desemprego que afeta a sociedade. Ou seja: em uma geração, o retrato que tínhamos da família mudou. Verdades absolutas mudaram, não sendo tão verdadeiras assim. E os filhos? Ah, os filhos... Os adultos de amanhã...Onde se encaixam nisso tudo?
Bom, sobre essas crianças eu tenho 3 reflexões a fazer:
1. São mais flexíveis e adaptáveis às situações.
2. Aprendem mais rápido.
3. Estão mais vulneráveis à violência, às drogas, aos transtornos de ansiedade e de depressão.
Por quê?
Bom, sobre a primeira reflexão: as crianças e jovens “estão”mais adaptáveis às situações. Filhos de pais separados, de mães solteiras, muitas vezes ficam mais tempo com outras pessoas que cuidam deles, do que com a própria família. Lógico que essa situação poderá ter repercussões negativas no futuro (veremos abaixo). Mas eu quero acreditar que há pontos positivos, e que eles devem ser explorados. Por exemplo: essas crianças se adaptarão melhor às situações da vida e saberão trabalhar melhor em grupo, em equipe.
Além do mais, essa geração aprende rápido. No quesito tecnologia, dá um “show” à parte. Talvez seja os estímulos da televisão, comportamentais...Talvez seja uma característica “à La Darwin”, de seleção natural das espécies. O ponto é: essa geração não tem “medo” das máquinas. Eles não se sentem oprimidos ou diminuídos pela tecnologia. Jogos eletrônicos, internet, TV à cabo, tablets, 3G, etc, não “metem medo neles.”
Mas, e sempre há um mas, um porém, há a outra parte dessa moeda. Em contrapartida essas crianças tem grandes chances de se tornarem adultos com transtornos de humor: quer seja de ansiedade, quer seja de depressão. Afinal, toda essa velocidade de informação, toda as situações familiares instáveis pelas quais passam, poderiam criar adultos carentes, com baixa auto-estima, ansiosos depressivos. Muitos acabam sendo vítimas de toda sorte de abusos e maus-tratos, tornando-se adultos propensos à violência, e ao consumo de álcool e drogas.
Mas isso não é regra geral. Eu sou filha de uma casal divorciado e nunca me envolvi com drogas, álcool ou violência. Creio que o mais importante, é o exemplo que vem de casa. Mas como passar o tempo, com qualidade, como os filhos? Bom, tenho algumas ideias. Na próxima semana, a gente discute isso.
Pensem nisso!
Inté!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O Meu Mundo...
Encontrar um espaço,
onde pudesse deixar
isolada a minha dor.
Hoje eu queria sentar-me no chão,
e apoiar a cabeça no colo de alguém.
Hoje eu queria que
algum coração,
sentisse falta do meu.
Hoje eu queria poder encharcar
algum ombro,
com as minhas lágrimas.
Hoje eu queria esquecer,
que meu coração está
vazio, e minha alma está morrendo.
Hoje eu queria acreditar, que no
livro da minha vida, não estou
escrevendo a última página...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Papo & Prosa
"M E R D A"
(Nem o Aurélio definiu tão bem)
Vejam os exemplos a seguir:
1) Como indicação geográfica 1:
Onde fica essa MERDA?
Vá a MERDA!
17:00h - vou embora dessa MERDA.
Você é um MERDA!
Trabalho pra caramba e não ganho MERDA nenhuma!
Ele só faz MERDA.
Ele faz muita MERDA.
Seu MERDA!
Fez MERDA, né?
Não se enxerga MERDA nenhuma!
Por que você não vai a MERDA?
Que MERDA é essa?
Ele está na MERDA...
Não ganhei MERDA nenhuma de presente!
Puta MERDA!
Puta MERDA!
O que esse MERDA pensa que é?
Tô na mesma MERDA de sempre.
Tá tudo uma MERDA!
20) Como constatação científica dos resultados da alquimia:
Tudo o que ele toca vira MERDA!
Deu MERDA.
O Corinthians não está jogando MERDA nenhuma!!!
Que MERDA!
Êita textinho de MERDA!!!
O governo Lula só faz MERDA!
Ela se acha e não tem 'MERDA NENHUMA!'
Para você ter lido até aqui, é sinal que não está fazendo MERDA nenhuma!
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Dia da Árvore
7 bilhões de árvores
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Coluna da Jô
EDUCAÇÃO NAS ESCOLAS
Oi gente! Tudo bem? Como passara a semana? Refletiram sobre os acontecimentos do 11/09? Querem partilhar algo conosco? Sintam-se à vontade.
Nessa semana gostaria de fazer com vocês, algumas reflexões sobre Educação. Não vou apresentar propostas e nem soluções. Colocarei aqui, pensamentos, meditações, divagações sobre o tema, para que possamos refletir juntos, ok?
Como vocês devem saber, nessa semana que passou, foram divulgados os resultados do último ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Minha proposta aqui, não é avaliar os resultados das escolas e seus alunos; nem polemizar a respeito da eterna luta: escola pública x escola particular; também não vou entrar na discussão sobre metodologia e teoria de ensino ou correntes (Piaget, Paulo Freire, Construtivismo, ensino religioso, tradicional, voltado para o vestibular, ou escola estrangeira.). Não! Meu intuito aqui é ver que tipos de alunos estão frequentando nossas escolas. Qual o papel da escola, dos educadores, da família, da sociedade, na formação desses jovens? E a tecnologia e consumo: qual é o impacto? E a motivação de alunos, pais e educadores? Então, vamos lá?
Em primeiro lugar, quem são nossos alunos? Bom, muitos são filhos únicos, ou tem apenas um irmão. Mas muitos convivem com irmãos de vários casamentos, ou irmãos “postiços”. São filhos de casais separados ou que estão em segunda união. Esses dados podem ser comprovados pelas pesquisas do IBGE e da PNAD. Por que estou colocando isso? Porque a maioria das escolas (públicas e particulares), ainda se baseiam em regaras e valores que já se transformaram ao longo do tempo. A equação: pai+mãe=filho, hoje está mais complexa: pai/padrasto (ausente) + mãe/madrasta (ausente) = filhos da primeira união + filhos do outro cônjuge. Essas crianças, esses jovens, tiveram que se adaptar ao longo do tempo, às novas realidades. E se tornaram mais flexíveis, mais abertos, tanto em relação às coisas boas, quanto às ruins. Outro dado importante, é que tanto o pai quanto a mãe, trabalham fora de casa. Essas crianças/jovens, ficam sozinhos em casa, ou com babás, ou com empregadas domésticas, ou com outros familiares, ou em creches.
Por outro lado, nunca antes, foi tão fácil ter acesso à tecnologia, à interatividade, ou ao consumo. Essa geração está amplamente “antenada”, “ligada”, e por motivos que não discutirei aqui, são mais permeáveis e possuem mais facilidade em lidar com a tecnologia. Coisa que pais e educadores, na maioria das vezes, não conseguem.
Bom, mas nossa reflexão é sobre educação, não é? Vamos voltar à sala de aula, à figura chave: o professor.
Esse professor também é pai, mãe, filho. Pode estar na primeira ou segunda união. Pode ser uma mãe ou um pai solteiro. Tem uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, e quando chega em casa, além de corrigir deveres de casa e preparar aulas, tem todos os afazeres domésticos e os filhos para cuidar. Muitas vezes nem sabem mexer no computador. Ou se também são “antenados”, não o são na velocidade de seus próprios alunos e filhos. E eu nem vou entrar no mérito dos salários...
Então...Vocês viram que todas essas reflexões são pertinentes e intermináveis?
Mas eu quero me concentrar em um único e somente único ponto: o que acontece dentro da sala de aula? Em sua maioria, as salas de aula sofrem de “desmotivação”. Alunos desmotivados, indisciplinados, professores desmotivados, despreparados e cansados. E essa situação se perpetua ao longo do tempo.... Como sanar esse quadro?
Do lado do professor/educador, precisamos urgentemente de Políticas Públicas ligadas à Educação. Uma nova gestão em educação, com aumento do salário e capacitação regular. Mas isso só a longo prazo... Mas e a curto prazo? Aí passamos para o outro lado da moeda: o aluno. E como motivá-lo? Só uma maneira: pais e familiares.
Quantos pais/familiares você conhece, que dão livros de presentes aos filhos, ou os estimulam a assistir filmes estrangeiros com legenda, forçando a leitura? Quantos pais limitam as horas na frente do computador ou da televisão, mas não estabelecem “cotas” de leituras semanais? E não venham me falar que livro é caro: existem ebooks gratuitos e bibliotecas públicas onde se podem emprestar os livros.
Temos pais, mães, familiares, que trabalham fora e quando chegam em casa à noite, estão exaustos e precisam motivar seus filhos à estudar, a se interessarem pelos estudos. Não é mais fácil ligar a televisão ou o computador?
Como disse antes: não proponho soluções. Apenas REFLEXÕES. O que vocês acham? Deixem aqui seus comentários. Vamos refletir sobre o assunto, e, quem sabe, ajudar a vida escolar de nossos filhos.
Inté!