COLUNA DA JÔ
Crianças de Hoje
Oi gente! Tudo bem? Como passaram a semana? Querem compartilhar algo? Refletiram sobre a educação nas escolas? Contem para nós?
Hoje eu queria continuar conversando sobre educação. Mas de outro ponto de vista. Gostaria de começar uma série de reflexões sobre a família e a educação. Hoje vamos dar uma “olhadinha” no ambiente familiar.
Então, vamos lá?
Antigamente as mães não trabalhavam fora, e a maioria dos pais, não ficavam desempregados. Hoje mais da metade das mães trabalham fora e muitas vezes moram sem um companheiro. E tanto o pai quanto a mãe, correm o risco de passarem “um tempo” em casa, por conta do desemprego que afeta a sociedade. Ou seja: em uma geração, o retrato que tínhamos da família mudou. Verdades absolutas mudaram, não sendo tão verdadeiras assim. E os filhos? Ah, os filhos... Os adultos de amanhã...Onde se encaixam nisso tudo?
Bom, sobre essas crianças eu tenho 3 reflexões a fazer:
1. São mais flexíveis e adaptáveis às situações.
2. Aprendem mais rápido.
3. Estão mais vulneráveis à violência, às drogas, aos transtornos de ansiedade e de depressão.
Por quê?
Bom, sobre a primeira reflexão: as crianças e jovens “estão”mais adaptáveis às situações. Filhos de pais separados, de mães solteiras, muitas vezes ficam mais tempo com outras pessoas que cuidam deles, do que com a própria família. Lógico que essa situação poderá ter repercussões negativas no futuro (veremos abaixo). Mas eu quero acreditar que há pontos positivos, e que eles devem ser explorados. Por exemplo: essas crianças se adaptarão melhor às situações da vida e saberão trabalhar melhor em grupo, em equipe.
Além do mais, essa geração aprende rápido. No quesito tecnologia, dá um “show” à parte. Talvez seja os estímulos da televisão, comportamentais...Talvez seja uma característica “à La Darwin”, de seleção natural das espécies. O ponto é: essa geração não tem “medo” das máquinas. Eles não se sentem oprimidos ou diminuídos pela tecnologia. Jogos eletrônicos, internet, TV à cabo, tablets, 3G, etc, não “metem medo neles.”
Mas, e sempre há um mas, um porém, há a outra parte dessa moeda. Em contrapartida essas crianças tem grandes chances de se tornarem adultos com transtornos de humor: quer seja de ansiedade, quer seja de depressão. Afinal, toda essa velocidade de informação, toda as situações familiares instáveis pelas quais passam, poderiam criar adultos carentes, com baixa auto-estima, ansiosos depressivos. Muitos acabam sendo vítimas de toda sorte de abusos e maus-tratos, tornando-se adultos propensos à violência, e ao consumo de álcool e drogas.
Mas isso não é regra geral. Eu sou filha de uma casal divorciado e nunca me envolvi com drogas, álcool ou violência. Creio que o mais importante, é o exemplo que vem de casa. Mas como passar o tempo, com qualidade, como os filhos? Bom, tenho algumas ideias. Na próxima semana, a gente discute isso.
Pensem nisso!
Inté!
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