terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Coluna da Jô

COLUNA DA JÔ

FELIZ ANIVERSÁRIO

Oi gente!

Tudo bem? Como passaram a semana? Querem compartilhar algo conosco? Deixem aqui suas sugestões e críticas, ok?

Hoje é um dia muito importante e gostaria de compartilhar as alegrias e reflexões desse dia da minha vida com todos vocês. Vamos lá?

13 de dezembro de 2011 é o dia que completo 40 anos. Quarenta anos bem vividos, graças a Deus. Nessa data especial ao fazer um balanço geral da minha vida, percebo que tenho muito mais motivos para ficar feliz e agradecida, do que triste ou revoltada. A vida realmente valeu e tem valido a pena. E sim: sou feliz.

Ao olhar para trás percebo que quase nunca me omiti. Fiz escolhas (algumas certas, outras equivocadas), mas arrisquei, mudei várias vezes o rumo da minha vida. Às vezes fui ousada, outras vezes medrosa. Algumas vezes acertei, outras errei. Mas tomei as rédeas da minha vida em minhas mãos, e vivi. As escolhas que fiz, boas ou más, certas ou erradas, só que tenho que creditar à mim mesma.

Possuo alguns arrependimentos e tristezas. Mas, mesmo esses, carrego comigo conscientes do papel deles em minha vida. Quem sou hoje se deve também à esses arrependimentos e tristezas. Culpa? Sim! As tenho. E quem não as tem? Mas o importante é que são poucas. Medo? Tenho uma coleção deles. São fantasmas que de vez em quando aparecem para me assombrar. Alguns são fáceis de espantar e até de se conviver. Outros, aprendi a exorcizar. E alguns finjo que não existem...

Na minha jornada conheci pessoas maravilhosas. Algumas eu amei e ainda amo. Outras eu odiei e as perdoei. Fui amada e odiada. Mas perdoar é preciso. E ninguém disse que é isso é fácil...

De cada pessoa que passou em minha vida, guardo alguma coisa dela dentro de mim. Muitas ainda estão ao meu lado nessa caminhada. Outras seguiram seus próprios rumos. O importante foi ter caminhado juntos por um trecho da estrada da vida.

Algumas pessoas a estrada levou. E, como toda partida, foi prematura, triste e repentina, deixando um buraco no peito, lágrimas nos olhos e saudades no coração. Mas até com isso a vida foi generosa: o buraco logo foi fechado, as lágrimas secaram, só a saudade ficou. Sem mágoas, sem revoltas, sem culpas.

Aprendi que tudo na vida tem seu tempo, mesmo sendo impaciente e ansiosa. Aprendi que todas as pessoas são únicas, insubstituíveis e por isso mesmo, diferentes umas das outras. Lógico que não julgar alguém ou ser tolerante, é algo que eu ainda estou exercitando. Juntamente com a paciência. Mas um dia ainda chego lá.

Aprendi que Deus existe e que a Fé e a experiência com o “divino” é única, individual e na maioria das vezes, não pode ser compartilhada.

Aprendi que não podemos deixar os sentimentos para depois. Quando gostamos de alguém devemos dizer e demonstrar isso hoje e não amanhã.

Aprendi que em todos os momentos e atitudes na vida, seja no plano pessoal, familiar, amoroso, profissional, devemos nos empenhar e fazermos sempre o melhor possível, sem ser medíocres, sem “jeitinhos”. Não se deve tentar. Em alguns momentos tentativas são inúteis. Se deve agir. E rápido, com empenho de alma, coração e mente.

Aprendi que a família é um ninho de amor e porto seguro, mas que também pode ser a reunião de um grupo de pessoas com ideias tão diferentes das suas, que às vezes é duro aguentar certas pessoas e relacionamentos familiares. Eles se tornam sufocantes e vira e mexe, lidamos com gente desequilibrada. E aceito isso. Sem culpa.

Aprendi que estudar nunca é demais e nunca é tarde para isso. Aprendi que a leitura abre os olhos da imaginação e da alma. E que viajar, seja para perto ou para longe é tornar real nossos sonhos.

Aprendi que não posso agradar a todos em todos os momentos. E que existem pessoas que simplesmente não gostam de mim e eu não gosto delas. É simples e pronto.

Aprendi que posso fazer a diferença em tornar o mundo melhor, quando conheci o trabalho voluntário.

Fiz faculdade pela minha família, mas o doutorado por mim mesma.

Prefiro meu rosto (mesmo com rugas) hoje, do que aos 20 anos. Assim como meu cabelo, mas prefiro meu corpo e meu peso de 20 anos atrás. Em compensação, a Joely de hoje é 1.000 vezes melhor do que a que tinha 18 anos!

Nessa jornada descobri o amor e a felicidade ao me tornar a companheira do meu marido. E descobri que o amor sempre pode ser maior e ainda crescer mais ainda, ao me tornar mãe e perceber que meu mundo gira em torno de uma pequena estrela luminosa. Aprendi que o amor de meu marido e da minha filha me fazem feliz. E que pretendo passar os próximos 40 anos sendo feliz e os fazendo felizes!

Inté!

Um comentário:

  1. Feliz Aniversário (atrasado) Jô!!!
    Que Deus sempre te guarde e te proteja!
    Bjão
    =)

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