segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Halloween

Dia das Bruxas (Halloween -lido Hálouim- é o nome original na língua inglesa) é um evento tradicional e cultural, que ocorre basicamente em países anglo-saxônicos, mas com especial relevância nos Estados UnidosCanadáIrlanda e Reino Unido, tendo como base e origem as celebrações dos antigos povos (não existe referências de onde surgiram essas celebrações).

Etimologia


Posto que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao nome actual da festa: Hallow Evening→ Hallowe'en → Halloween. Rapidamente se conclui que o termo "Dia das bruxas" não é utilizado pelos povos de língua inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial) portuguesa.
Outra hipótese é que a Igreja Católica tenha tentado eliminar a festa pagã do Samhain instituindo restrições na véspera do Dia de Todos os Santos. Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como All Hallows' Eve.
A relação da comemoração desta data com as bruxas propriamente ditas teria começado na Idade Média no seguimento das perseguições incitadas por líderes políticos e religiosos, sendo conduzidos julgamentos pela Inquisição, com o intuito de condenar os homens ou mulheres que fossem considerados curandeiros e/ou pagãos. Todos os que fossem alvo de tal suspeita eram designados por bruxos ou bruxas, com elevado sentido negativo e pejorativo, devendo ser julgados pelo tribunal do Santo Ofício e, na maioria das vezes, queimados na fogueira nos designados autos-de-fé.
Essa designação se perpetuou e a comemoração do halloween, levada até aos Estados Unidos pelos emigrantes irlandeses (povo de etnia e cultura celta) no século XIX, ficou assim conhecida como "dia das bruxas", uma lenda histórica.

História


A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão").
A celebração do Halloween tem duas origens que no transcurso da História foram se misturando:

Origem Pagã

A origem pagã tem a ver com a celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos. A invasão das Ilhas Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo. Em fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. Sabe-se que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de verão e o solstício de inverno). Eram precedidas por uma série de festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta. A "festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois celebrava o que para nós seriam "o céu e a terra" (conceitos que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor. A festa era celebrava com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como "médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

Origem Católica

Desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar "Todos os Mártires". Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a "Todos os Santos", a todos os que nos precederam na fé. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o Papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o Papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e "All Hallow Een" até chegar à palavra atual "Halloween".

Atualmente


Se analisarmos o modo como o Halloween é celebrado hoje, veremos que pouco tem a ver com as suas origens: só restou uma alusão aos mortos, mas com um carácter completamente distinto do que tinha ao princípio. Além disso foi sendo pouco a pouco incorporada toda uma série de elementos estranhos tanto à festa de Finados como à de Todos os Santos.
Entre os elementos acrescidos, temos por exemplo o costume dos "disfarces", muito possivelmente nascido na França entre os séculos XIV e XV. Nessa época a Europa foi flagelada pela Peste Negra e a peste bubônica dizimou perto da metade da população do Continente, criando entre os católicos um grande temor e preocupação com a morte. Multiplicaram se as Missas na festa dos Fiéis Defuntos e nasceram muitas representações artísticas que recordavam às pessoas a sua própria mortalidade, algumas dessas representações eram conhecidas como danças da morte ou danças macabras.
Alguns fiéis, dotados de um espírito mais burlesco, costumavam adornar na véspera da festa de finados as paredes dos cemitérios com imagens do diabo puxando uma fila de pessoas para a tumba: papas, reis, damas, cavaleiros, monges, camponeses, leprosos, etc. (afinal, a morte não respeita ninguém). Também eram feitas representações cênicas, com pessoas disfarçadas de personalidades famosas e personificando inclusive a morte, à qual todos deveriam chegar.
Possivelmente, a tradição de pedir um doce, sob ameaça de fazer uma travessura (trick or treat, "doce ou travessura"), teve origem na Inglaterra, no período da perseguição protestante contra os católicos (1500-1700). Nesse período, os católicos ingleses foram privados dos seus direitos legais e não podiam exercer nenhum cargo público. Além disso, foram lhes infligidas multas, altos impostos e até mesmo a prisão. Celebrar a missa era passível da pena capital e centenas de sacerdotes foram martirizados. Produto dessa perseguição foi a tentativa de atentado contra o rei protestante Jorge I. O plano, conhecido como Gunpowder Plot ("Conspiração da pólvora"), era fazer explodir o Parlamento, matando o rei, e assim dar início a um levante dos católicos oprimidos. A trama foi descoberta em 5 de novembro de 1605, quando um católico converso chamado Guy Fawkes foi apanhado guardando pólvora na sua casa, tendo sido enforcado logo em seguida. Em pouco tempo a data converteu se numa grande festa na Inglaterra (que perdura até hoje): muitos protestantes a celebravam usando máscaras e visitando as casas dos católicos para exigir deles cerveja e pastéis, dizendo lhes: trick or treat (doce ou travessuras). Mais tarde, a comemoração do dia de Guy Fawkes chegou à América trazida pelos primeiros colonos, que a transferiram para o dia 31 de outubro, unindo a com a festa do Halloween, que havia sido introduzida no país pelos imigrantes irlandeses. Vemos, portanto, que a atual festa do Halloween é produto da mescla de muitas tradições, trazidas pelos colonos no século XVIII para os Estados Unidos e ali integradas de modo peculiar na sua cultura. Muitas delas já foram esquecidas na Europa, onde hoje, por colonização cultural dos Estados Unidos, aparece o Halloween enquanto desaparecem as tradições locais.

Novos elementos do Halloween

A celebração do 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por diversos grupos neo-pagãos, e em alguns casos assume o caráter de celebração ocultista. Hollywood fornece vários filmes, entre os quais se destaca a série Halloween, na qual a violência plástica e os assassinatos acabam por criar no espectador um estado de angústia e ansiedade. Muitos desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por crianças, gerando nelas o medo e uma idéia errônea da realidade. Porém, não existe ligação dessa festa com o mal. Na celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos, vampiros, fantasmas e monstros, no entanto isso não reflete a realidade pagã.

Há ainda uma lenda na cultura americana que diz que no dia 31/10, por ser véspera do Dia de Todos os Santos, o mal fica à solta sobre à terra, e as pessoas se fantasiariam no intuito de despistar o mal/demônio que viria pegá-la.


Fonte: WikiPedia

sábado, 29 de outubro de 2011

Dica de Sexta

Gente, eu sei que hoje é sábado, ok?! ¬¬ Não postei ontem porque meu computador não estava me ajudando muito sabe....rs
Então lá vai a dica de hoje:

X-MEN - PRIMEIRA CLASSE

Elenco: Kevin Bacon, James McAvoy, Michael Fassbender, Rose Byrne, Oliver Platt, Álex González, Jason Flemyng, Zoë Kravitz, January Jones, Edi Gathegi, Caleb Landry Jones, Nicholas Hoult, Lucas Till, Jennifer Lawrence, Laurence Belcher, Bill Milner.
Direção: Matthew Vaughn
Gênero: Ação
Duração: 132 min.
Distribuidora: Fox Film
Sinopse: 'X-Men: Primeira Classe' conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes (algo familiar, algo novo) para deter o Armagedom. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.

Gente, esse filme é simplesmente um dos melhores da franquia! Os atores estão ótimos em suas personagens, o filme possui uma ótima história de fundo além das cenas de ação que não poderiam faltar. Confesso que deixei o filme chegar às locadoras para resolver assistir porque não estava botando muita fé nessa nova abordagem da série, mas, se arrependimento matasse eu já teria caído morta por não ter ido assistir no cinema!! T-T
Deixo vocês agora com a crítica do Renato Marafon do site CinePop que expressa exatamente meus pensamentos!

"Se ainda não estiver claramente óbvio, a 20th Century Fox está tentando utilizar tudo que puder da franquia 'X-Men'.Com a dificuldade em trazer de volta o elenco estelar da trilogia, devido aos salários astronômicos, a empresa optou em seguir outro caminho: contar como tudo começou.
Muitos ficaram com o pé atrás com a atitude duvidosa de iniciar uma nova franquia com 'X-Men: Primeira Classe', afinal, já sabemos como foi o destino daqueles personagens no cinema. Mas para alivio dos fãs, o início é literalmente de primeira classe.

Matthew Vaughn comanda a produção de maneira esplêndida, e nos entrega um filme fenomenal, que mesmo respeitando a trilogia, consegue inovar, adicionando frescor e novidades.
'X-Men: Primeira Classe' conta a história do épico início da saga dos X-Men e revela a história secreta de famosos eventos globais. Antes dos mutantes se revelarem ao mundo, e antes de Charles Xavier e Erik Lensherr assumirem os nomes de Professor X e Magneto, havia dois jovens descobrindo seus poderes. Nada de arqui-inimigos: naquela época, eles eram amigos íntimos e trabalhavam junto com outros mutantes para deter a terceira Guerra Mundial. Nesse processo, uma grave desavença aconteceu, dando origem à eterna guerra entre a Irmandade de Magneto e os X-Men do Professor X.


Como todo início, a ação é colocada de lado para que os personagens possam ser apresentados. Não espere um filme repleto de efeitos especiais e cenas de ação desenfreadas. O foco aqui é a história. E acredite, este é o maior acerto.
A escolha do elenco também é um grande acerto. Michael Fassbender é o que mais brilha, como um vingativo e rancoroso Erik Lensherr, e James McAvoy entrega um Charles Xavier com muita dignidade. Jennifer Lawrence surpreende como Raven Darkholme, a futura Mística. Na maior parte do tempo em sua forma humana, a atriz tem uma maior liberdade de atuação, e é um dos maiores destaques do elenco. A sensualidade fica por conta da belíssima January Jones, uma Emma Frost perfeita.
E uma surpresa divertida: Dois astros da trilogia fazem uma ponta que deixará os fãs loucos.



Mesmo sendo um blockbuster de ação, 'X-Men: Primeira Classe' tem o charme de um filme inteligente, e inicia uma nova franquia com louvor e inovação. É tão importante como ‘Batman Begins’ foi para a franquia Batman."

Fonte: CinePop

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Coluna da Jô

Coluna da Jô

Você já fez a sua parte?

Oi gente! Tudo bem? Como passaram a semana? Querem compartilhar algo aqui conosco? Escrevam! Mandem seus comentários e sugestões.

Hoje eu queria conversar com vocês sobre um texto que li essa semana. São só alguns pensamentos, divagações...Nada concreto. Apenas queria compartilhar com vocês um pensamento que me ocorreu essa semana. Vamos lá?

Tenho uma querida amiga espírita que me presenteou, essa semana, com um livreto de “Divulgação Espírita Cristã”. Aqui nessa coluna, não fazemos apologia a nenhuma religião, doutrina ou seita, pois respeito a fé de cada. Sempre tive e tenho amigos dos mais variados credos e isso nunca foi um problema na minha vida. Ainda bem, porque se não fosse por essa minha “tolerância religiosa”, jamais teria me deparado com um texto tão maravilhoso.

O texto em questão trata de um assunto muito interessante: “O Evangelho e o Esforço”. Diz assim o trecho: “Quando Ele cura um paralítico, diz em seguida: “Levanta-te e anda”. Ele devolveu os movimentos, mas a obrigação de levantar-se e de andar com o próprio esforço era do paralítico.”[1] E por que esse trecho me chamou tanta a minha atenção? Ah! Porque respondeu à VÁRIAS perguntas minhas e lançou luz sobre várias atitudes em minha trajetória. Querem saber?

Quantas vezes na minha vida, ou melhor, na nossa vida, reclamos dos acontecimentos de nossas vidas, das coisas ruins, da falta de sorte, da falta de amor, emprego, saúde, felicidade, etc? Quantas? Milhares? E quantas vezes pensamos que Deus não está olhando por nós? Mas, quantas vezes nós deixamos a oportunidade de lado, por medo, por insegurança? Quantas vezes nós pedimos à Deus um milagre e às vezes esse milagre vem na forma de uma chance para virar um jogo, virar uma mesa, e nós não “enxergamos” esse milagre, e nos deixamos vencer pelo medo e não agarramos essa oportunidade? Lembram-se do ditado: “Deus ajuda a quem cedo madruga?” Ou: “cuidado com que você pede. Você pode ter seu desejo realizado”. E aí? Sim, eu me pergunto: e aí? Você pediu um milagre, ou correu atrás de uma chance, e quando o milagre, a chance aparece, você simplesmente ou não enxerga a possibilidade de mudança de vida, porque está tão centrado no seu desespero, na sua dor, ou está com tanto medo, que não consegue “entender” os sinais e mudar a vida?

Jesus fez o milagre. Mas o paralítico teve que fazer a sua parte: andar. O esforço de andar era do indivíduo. E assim é a nossa vida: a gente precisa sair do buraco, uma corda é lançada, mas nós é que temos que agarrar a corda e subir até a abertura do poço.

Coragem! Isso é o que nos falta. Na minha vida, na sua vida. Quantas vezes desistimos de algo por puro medo? Medo de sofrer, medo de ser incompetente, medo de amar, medo de arriscar...

Às vezes estamos com graves problemas de ansiedade, de depressão. Sim! Medicação é necessária, mas coragem e vontade de mudar de atitude também é importante. Já ouviram a frase: “Nada muda se a gente não mudar”? Então....Mas é tão mais fácil sentar e reclamar da vida....É tão mais fácil se sentir vítima de tudo e de todos. É tão mais fácil chorar, lastimar, reclamar que o mundo está contra mim.

Porque para viver tem que ter coragem! O milagre vem: seja ele por meio de uma manifestação divina, seja pelas mãos de um amigo, de um telefone, uma carta, um convite, um remédio, um novo amor. Mas mesmo que o “milagre” caia na sua mão, no seu colo, ele por si só não faz nada sozinho. A manifestação divina precisa que você acredite nela; o amigo oferece o ombro, o consolo e te dá conselhos; cabe a você aceitá-los ou não. O telefonema sobre a nova proposta de emprego aconteceu; agora é sua vez de ir lá e mostrar porque a vaga é sua; uma carta de amor pedindo o perdão ou uma nova declaração de amor precisa da sua aprovação; o novo remédio precisa que você o aceite. Enfim: temos que fazer nossa parte! Não existe mudança sem atitude. Não existe milagre sem aceitação e vontade de mudar! A diferença é essa: coragem de mudar, de entender realmente o que é o milagre e como isso pode ser a porta para uma mudança na vida.

Portanto, da próxima vez que você se desesperar, chorar e rezar pedindo por um milagre, pare um minuto e pense na sua vida. Pense se o “milagre” já não aconteceu e você o deixou passar em branco....De repente a oportunidade surgiu e você a perdeu. Nunca é tarde. Apenas preste atenção na vida e nos sinais. E, coragem!

Deixo vocês aqui com um poema:

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está
no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta
que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a
felicidade”.

Carlos Drummond de Andrade

Inté!



[1] Texto extraído do livro “Momentos com Chico Xavier/Adelino da Silveira – Edição: Grupo Espírita da Paz – Mirassol, SP).

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Segredos


Eu procuro um amor que ainda não encontrei
Diferente de todos que amei
Nos seus olhos quero descobrir uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu a encontre numa fila de cinema,
Numa esquina
Ou numa mesa de bar. 
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim
E eu vou tratá-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Eu procuro um amor, uma razão para viver
E as feridas dessa vida eu quero esquecer
Pode ser que eu gagueje sem saber o que falar
Mas eu disfarço e não saio sem ela de lá
Procuro um amor que seja bom pra mim
Vou procurar eu vou até o fim
E eu vou trata-la bem
Pra que ela não tenha medo
Quando começar a conhecer os meus segredos
Procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.
Eu procuro um amor
Que seja bom pra mim
Vou procurar, eu vou até o fim.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dica de Sexta

Hoje está entrando no ar a sessão Dica de Sexta em substituição ao Papo & Prosa, espero que gostem!
A dica dessa sexta será musical.
Quero lhes indicar a música Fake Plastic Trees da banda Radiohead. Não é uma música "nova" da banda, mas é uma das que eu mais gosto.
Deixo vocês com a música/video, e até a próxima Dica de Sexta!

 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"SE AS COISAS FOSSEM PERFEITAS...


"SE AS COISAS FOSSEM PERFEITAS...

NÃO existiriam LIÇÕES de VIDA...

NÃO haveriam ARREPENDIMENTOS...
E nem DESCOBERTAS...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


MÃOS não se UNIRIAM...

E SONHOS NÃO seriam VALORIZADOS...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


OLHARES NÃO se COMPLETARIAM...

E GESTOS passariam DESPERCEBIDOS...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


As LÁGRIMAS NÃO EXISTIRIAM...

As PALAVRAS SERIAM PERFEITAS...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


Eu PULARIA NO ABISMO...

SEM MEDO da MORTE...
Pois ASAS eu GANHARIA...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


Eu ATRAVESSARIA o OCEANO...

SEM MEDO de ser LEVADA pelas ONDAS...
SEM RECEIOS de me PERDER em SUAS PROFUNDEZAS...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


DORES NÃO EXISTIRIAM...

E a CURA NÃO SERIA procurada...

- SE TUDO FOSSE PERFEITO...


NÃO haveria a BUSCA pela PERFEIÇÃO...


NADA É POR ACASO !


Pois nem o DESTINO é PERFEITO !"

[D.A]

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Coluna da Jô

COLUNA DA JÔ

Você tem medo do que?

Oi gente! Tudo bem? Como passaram a semana? Gostariam de compartilhar algo? Alguma ideia? Alguma sugestão? Deixe aqui o seu recadinho.

Gente, essa semana eu queria conversar com vocês sobre ANSIEDADE. Vamos lá? Só algumas reflexões para que eu e vocês possamos refletir sobre isso durante a semana, ok?

O que é ansiedade? As respostas mais frequentes para essa pergunta são: estado de tensão constante; mente acelerada; preocupação constante; não conseguir relaxar; preocupação por algo que pode vir a acontecer...Enfim...

De modo geral, mas bem geral, e sem levar em consideração o significado semântico, o significado do dicionário, a ansiedade é caracterizada por um estado constante de preocupação e tensão, combinado à sensação que “estamos perdendo tempo”, que “tudo é para agora”.....Tá.....Mas o que realmente isso significa? E, mais ainda, muitas pessoas são ansiosas e deprimidas....Como isso é possível?

Depois de muito me estressar, depois de anos de terapia (que foram fundamentais na minha vida), depois de colocar em prática vários exercícios para lidar com a ansiedade, eu cheguei à uma conclusão muito parecida com a da autora Gisela Rao (conhece ela? Não! Corra e visite o blog dela: http://vigilantesdaautoestima.blogosfera.uol.com.br/ ou leia o livro: “Não Comi, Não Rezei, Mas Me Amei”,da Matrix Editora). A autora, em seu livro, diz que toda ansiedade é fruto de algum medo. Portanto, para “eliminar” a ansiedade, para desacelerar a sua mente, descubra “qual é o seu medo” . Só assim, conhecendo verdadeiramente o inimigo você poderá combatê-lo. Entendeu? Não? Vamos ver se eu consigo explicar:

Você está há muitos anos brigando com a balança. Sempre acima do peso. Faz dieta, pára; faz matrícula na academia e não vai. Começa a caminhar, vai só um dia e não persiste. Vai comer um chocolate BIS e acaba comendo dois, três, a caixa...Mas você sabe que o que tem que ser feito para emagrecer, não sabe? Você sabe que está fora do peso, que sua saúde e sua auto-estima estão abalados...Então, porque você desiste?

Porque você tem medo de emagrecer. Medo de sentir uma pessoa nova, diferente, medo das novas atitudes, medo de chamar a atenção por ser bonita, medo de não ter dinheiro para comprar roupas novas e magras, medo de não merecer ser bonita e chamar a atenção. Ah! Você está achando que eu estou exagerando? Sei....Mas sempre é mais confortável ficar numa situação que já conhecemos, não é mesmo? Se eu tenho medo de não ser capaz de emagrecer e ter uma nova vida, lógico que isso gera uma ansiedade...O problema é que o medo fica escondido...A gente não enfrenta ele. Enfrenta a ansiedade. O medo a gente só enfrenta se tiver coragem de mergulhar fundo nos nossos pensamentos e emoções. Mas sabe-se lá o que está guardado dentro do baú de nossa mente? Sim....dá medo mexer lá....

Outro exemplo:

Você está num relacionamento péssimo, que só te faz mal, mas não consegue imaginar a vida sem ele. Além do mais, vive estressada com medo que ele te abandone, que te traia, que você fique sozinha...Será que não é medo de ficar sozinha? Será que não é medo de achar que não merece coisa melhor? Será que não é medo de ir à luta? Ah....pode ser medo do que os outros vão falar....

Pense....por que você está ansioso? Qual situação te deixa tenso? Dinheiro? Família? Peso? Saúde? Então eu reformulo a pergunta: do que você tem medo? Enfrente seu medo e liquide sua ansiedade! Fácil? Lógico que não! Eu estou aqui escrevendo para vocês e “tentando” dar uma paulada em cada medo meu....Mas tô tentando...tem dias que eu mato a cobra, mas no dia seguinte ela volta... Mas eu tento.

Tem uma frase no Evangelho de São João que eu adoro e deixo ela aqui para vocês, para que vocês meditem sobre ela:

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”

Inté!

Poderá Também Gostar de

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...