terça-feira, 29 de novembro de 2011

Coluna da Jô

Coluna da Jô

Aparências

Oi gente!

Tudo bem? Como passaram a semana? Querem compartilhar algo conosco? Deixem seus recadinhos aqui, ok?

Essa semana eu queria trazer para vocês um texto lindo que de 2 autoras maravilhosas! O texto chama-se Veja Além das Aparências[1] .

“Fernando era um pai de família. Um dia, quando voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante complicado, deparou-se com um senhor que dirigia apressadamente: vinha “cortando” todo mundo e, quando se aproximou do carro de Fernando, deu-lhe uma tremenda fechada, já que precisava atravessar para a outra pista. Naquela hora, a vontade de Fernando foi xingá-lo e impedir sua passagem, mas logo pensou: “Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado, vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino”. Pensando assim, foi diminuindo a marchar e deixou-o passar.

Chegando em casa, Fernando recebeu a notícia de que seu filho de 3 anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital pela mãe. Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranquilizou, dizendo: “Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo.”

Fernando, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecer-lhe. Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele senhor apressado para o qual ele havia dado passagem!”

Então...gostaram? Vamos refletir um pouco?

Quantas vezes em nossas vidas julgamos o outro pela aparência? Ou melhor, quantas vezes julgamos alguém? Sim, somos tribunais de justiça: advogados de acusação, júri, juiz e invariavelmente condenamos todos, sem direito à advogados de defesa e apelação! Já pararam para pensar nisso? Antes mesmo de sabermos o que está acontecendo, ou o porquê de uma determinada atitude de uma determinada pessoa, já a julgamos e a condenamos.

Julgamos os outros pelos nossos elevados padrões morais, por sermos muito justos, corretos, nunca mentimos, nunca pensamos mal de ninguém e sempre agimos corretamente, não é mesmo? Somos todos santos, de moral irrepreensível...Sei....Você é assim, sem erros, sem pecados? Eu não! Eu não sou uma pessoa totalmente sem pecados (sem vícios sim!); também não sou Madre Tereza de Calcutá ou Irmã Dulce, mas também não sou uma pessoa preconceituosa....

Já fui muito impulsiva e já julguei muito as pessoas. E assim fui por muito tempo até uma pessoa virar para mim e me dizer: “nossa! Quando eu te conheci achei que você era super chata, orgulhosa”. Depois disso eu tomei um susto tão grande, mas tão grande, fiquei tão chateada, que comecei a refrear meus instintos e a “língua ferina” e a não fazer comentários em voz alta...Confesso que às vezes minha mente condena, mas eu tento e como tento, não julgar e não condenar. Mas como se diz: “não julgueis para não ser julgado”. E como fui vítima de julgamentos injustos, eu tento me policiar ao máximo.

Às vezes as pessoas não estão num dia bom; às vezes estão desiludidas, tristes, frustradas, doentes, deprimidas, desesperadas....Por isso não devemos julgar. Além do mais, cada um tem uma história de crescimento pessoal próprio, de amadurecimento. Cada um tem uma história diferente de vida. Cada um passou por experiências únicas que marcaram suas vidas. Ou seja: cada pessoa é única e não cabe a nós julgá-las sem provas; ou correremos o risco de sermos julgados....

Pense nisso!

Tente não julgar ninguém essa semana!

Inté!



[1] Ruggeri, Wilma & Salette, Maria. Para que minha vida se transforme. Verus Editora. 2007, pag.30

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