COLUNA DA JÔ
ALEGRIA
Oi gente!
Tudo bem?
Como passaram a semana? Conseguiram se concentrar e permanecer no “aqui e agora”, no tempo “presente”? E aí? Querem nos dizer algo? Deixem aqui seus comentários e sugestões.
Hoje eu gostaria de refletir sobre uma emoção que anda esquecida por aí: a ALEGRIA.Você deve estar pensando: “Ah...mas eu sou alegre. Adoro uma piada, uma brincadeira”. Sim. Eu até acredito nisso. Mas seja sincero: você é alegre? Sua vida lhe traz alegrias? Pense um pouco em si mesmo, no seu dia a dia, nas pessoas à sua volta, e me responda: você é alegre? Então, vamos conversar sobre a alegria?
Vamos lá!
Começo essa reflexão fazendo uma pergunta: você já sorriu hoje? Não estou falando de dar gargalhadas, de fazer piadinhas infames, de rir às custas do outro. Aliás, esse tipo de atitude, tão em moda ultimamente, confunde humilhação com diversão, causando deturpações, mal-entendidos, situações embaraçosas e vexatórias. Para “aparecer”, as pessoas fazem qualquer coisa, esquecendo-se das noções sobre o que é certo, justo, correto, errado e imoral. Infelizmente a televisão e os outros veículos de comunicação, estão se prestando à esse infame papel. Mas não é sobre esse tipo de “alegria” que estou falando. Estou falando da alegria que faz os nossos olhos brilharem, que provoca sorrisos em nossos rostos, que, por um momento, fazem-nos esquecer de tudo. Conhece esse sentimento? Já o sentiu antes? Já o sentiu hoje?
Temos a tendência a buscar a felicidade, a alegria, no outro, e depositamos no outro todas as nossas esperanças. Ficamos felizes quando temos um emprego, dinheiro, saúde, família, quando compramos uma casa, um carro, uma TV nova, um computador novo. Isso nos torna felizes e nos deixa alegre, não é mesmo?
Então quer dizer que se não tivermos nada disso, somos infelizes, tristes e não sorrimos? É justo deixar de ser alegre, porque não tenho dinheiro para comprar uma TV LCD de 52 polegadas? Devo chorar por causa disso, ao invés de sorrir porque um exame de saúde confirmou que não tenho doença alguma? Percebem que só estamos felizes quando TEMOS as coisas? Estamos ou não malucos, insanos? Ou melhor, estamos ou não perdendo a noção do que é certo ou errado?
Por isso eu tenho um ritual: todos os dias quando acordo, vou ao espelho e sorrio para a imagem refletida no espelho. Também digo “bom-dia” para essa imagem. E sempre, sem exceção, cumprimento todas as pessoas que cruzam o meu caminho, sorrindo. Lógico que nem sempre estou alegre. Lógico que nem sempre quero sorrir. Tem dias que eu quero ficar quietinhas, deitadinha, chorando...Mas o outro, ou, os outros, não têm nada a ver com esses meus sentimentos negativos. Então procuro tratar a todos com respeito e alegria.
Também procuro observar as coisas ao meu redor. Com isso, uma simples ida à padaria, pode ser motivo para espairecer e sorrir: vi uma casinha de João de Barro num poste! Há quantos anos não via uma! Imaginem: no meio de uma avenida movimentada, numa cidade grande, lá estava o João de Barro, a sua casinha e a sua família! Eu lhe pergunto: é ou não é para sorrir?
Termino minha reflexão deixando-lhe um desafio: tente sorrir por algo singelo uma vez nessa semana. Você verá a diferença que fará na sua vida e na dos outros!
Inté!
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